Lá, onde se precipitam os granizos

Se me procurar depois da tempestade,
vai encontrar dois olhos vazios,
de quem não sabe para onde ir.

Não me sinto viva,
mas uma dor insiste em doer
não sei em qual parte de mim.

Sem abrigo, num lugar qualquer,
onde a chuva que resta
ainda me molha.

O vento me recostou aqui
e eu, sem forças,
não ouso mudar o que me foi dado.

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