Praga de morte

Sempre que uma figura controversa - políticos em especial - tem um problema de saúde, reacende-se o debate de se é ou não de bom tom almejar a morte de uma pessoa. Com frequência a conclusão a que se chega é a de que a praga é bem-vinda, sim, se o indivíduo em questão pertencer a um espectro político diferente do seu; caso contrário, isto é, se você e o enfermo compartilharem de opiniões semelhantes, lançar uma maldição dessas é sinônimo de mau-caratismo grave.

Ignorando a opinião pública a esse respeito, tento, na minha - admito - quase sempre frustrada pretensão de me tornar uma pessoa melhor, evitar desejar a morte de alguém - ou o mal dos seres humanos em geral - principalmente em voz alta. Nem sempre dá. Mas o difícil mesmo de se prevenir, quando se trata de algumas pessoas mais abjetas, é o pensamento: "Se morrer, não vai fazer falta nenhuma."

A propósito, mas nada a ver com isso, vocês viram que o Temer foi parar no hospital ontem?

Nenhum comentário: