Eu amo as minhas plantas,
que eu rego dia sim, dia não.
E em troca elas vão se espichando
sempre para o lado do sol.
Eu amo o meu gato,
que está cada dia mais amarelo e safado.
Passa o dia na rua,
mas sempre aparece na hora de comer.
Eu amo os cachorros da vizinhança,
que latem felizes e irritantes.
Sempre metidos com tudo o que se passa,
lembram que há vida lá fora.
Eu amo as árvores da rua,
que se põem a balançar quando venta.
Nessa verde e leve dança,
exibem sem querer as suas formas.
Eu amo o meu armário,
onde tudo é organizado por gênero e cor.
Eu dou a ele a perfeita ordem
que gostaria de dar a tudo na vida.
Um comentário:
Ai como isso é Amelie Poulain.
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